Juvenal Juvêncio está na sua fazenda e só se reunirá com seus comandados na próxima semana. Possível saída de Dorival Júnior pode facilitar as coisas.

Dorival Júnior é um dos nomes mais fortes para assumir o São Paulo na sequência da temporada
Três dias para reflexão. É dessa maneira que a diretoria do São Paulo vai tratar a questão do novo técnico, que chegará para substituir Paulo César Carpegiani, demitido na última quinta-feira após a derrota por 1 a 0 para o Flamengo, a terceira consecutiva no Campeonato Brasileiro. O presidente Juvenal Juvêncio foi para sua fazenda, enquanto o diretor de futebol, Adalberto Baptista, e o vice de futebol, João Paulo de Jesus Lopes, estarão com a delegação na tarde deste sábado, no estádio do Morumbi, palco do jogo contra o Cruzeiro.
- Vamos aproveitar esse três dias para refletir, pensar em nomes que interessam e que tenham o perfil do clube. É preciso analisar uma série de fatores: se pode vir sozinho, se gosta de trabalhar com garotos, se tem multa rescisória, se vale trazer um técnico estrangeiro. Cada um vai pensar um pouco e a partir de segunda-feira eu, o Juvenal e o Adalberto começaremos a pensar nessa questão – afirmou João Paulo de Jesus Lopes, em conversa com a reportagem do GLOBOESPORTE.COM.
As especulações tomam conta do noticiário tricolor. Diversos nomes são citados, mas hoje não existe nenhum perfil definido. O que pode apressar a situação é se Dorival Júnior, nome que agrada a todas as correntes, for demitido do Atlético-MG no final de semana. O Galo, na zona de rebaixamento, faz o clássico da rodada contra o América-MG e, em caso de novo tropeço, a situação poderá ficar insustentável. Paulo Autuori, que está no Catar, também agrada muito. No entanto, pesa contra ele o fato de ter uma pesada multa rescisória para quebrar o contrato que termina em dezembro de 2012.
Enquanto isso, Milton Cruz vai comandando o time. A diretoria colocou como prazo final quatro rodadas para o interino trabalhar. O primeiro será neste sábado, contra o Cruzeiro, às 18h30m, no estádio do Morumbi.
- O limite é de quatro jogos. Sabemos da necessidade de trazer o treinador, mas não adianta ter pressa. São muitas opções e precisamos analisar com calma. Já tem gente desempregada ligando ou outros se oferecendo para mudar de clube. Mas não definimos nada – ressaltou Adalberto Baptista.
Por: Wellington Costa
Fonte: GLOBOESPORTE.COM
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